Veterinário atendendo paciente pet por telemedicina em laptop moderno

No silêncio acelerado das mudanças digitais, clínicas e hospitais veterinários atropelam antigas certezas. Consultas por vídeo, prontuários conectados, inteligências artificiais respondendo dúvidas... A telemedicina veterinária chegou para ficar. Mas como começar de verdade? É só instalar um aplicativo? E a legislação? E o vínculo com tutores? Em 2025, responder essas perguntas virou parte do dia a dia de quem trabalha com saúde animal.

Neste artigo, vamos contar como implementar a telemedicina veterinária de forma prática, sustentável e com foco em novas oportunidades. Olhando desafios, mas não esquecendo as portas que se abrem. E, claro, mostrando como a Dövet - Marketing Veterinário pode ajudar você e sua equipe a transformar a telemedicina em diferencial competitivo – não só uma simples moda passageira.

Onde a telemedicina veterinária já chegou

O setor veterinário brasileiro vive uma expansão sem precedentes. Para se ter ideia, em 2021, o mercado pet movimentou R$ 51,7 bilhões e, de acordo com análises de especialistas, a expectativa é de crescimento continuado nos próximos anos. O Brasil já conta com mais de 161 mil veterinários ativos e uma economia que gira quase R$ 60 bilhões anuais após a pandemia.

Esse avanço trouxe uma demanda natural por inovação. Segundo projeções do setor de Saúde Digital, só em 2022, a receita desse segmento no Brasil ultrapassou US$ 2,82 bilhões, com a telemedicina desempenhando papel fundamental na democratização do acesso e na ampliação do atendimento especializado.

Transformar sua clínica passa por abrir novos canais de contato com clientes.

Regulamentação em 2025: o que mudou e o que importa

A legalidade da telemedicina veterinária não é mais discussão abstrata. A resolução CFMV nº 1.465/2022 abriu caminho para telessaúde de pets no Brasil, exigindo registro, protocolos rígidos de proteção de dados e clareza no tipo de serviço oferecido.

  • Somente veterinários registrados podem atender por telemedicina. Isso protege tutores e fortalece o setor;
  • Protocolos de consentimento: tutores devem ser informados claramente sobre limitações do atendimento remoto;
  • Privacidade em primeiro lugar: plataformas seguras, prontuários eletrônicos protegidos e backups regulares são a base.

A regulamentação determina que a primeira consulta precisa ser presencial, e o acompanhamento pode ser remoto, exceto em situações de emergência veterinária. Há espaço tanto para teleorientação (tirar dúvidas simples) quanto para teleconsulta (acompanhamento de doenças crônicas, retorno de exames, etc.).

Os primeiros passos práticos para clínicas veterinárias

Veterinário usando notebook com paciente canino perto

Implementar a telemedicina veterinária pode assustar no começo. Mas, feito por etapas, vira parte da rotina. Veja um roteiro simplificado:

1. alinhe visão de equipe

Nem todos os profissionais se sentem confortáveis com o novo formato de atendimento. Reserve tempo para treinamentos, esclareça regras, e, principalmente, compartilhe histórias de sucesso. Resistência diminui quando a equipe entende as vantagens, desde conforto para clientes até melhor gestão do tempo clínico.

2. escolha a tecnologia certa

Não precisa ser coisa de outro mundo. O básico exige:

  • Plataforma para videochamadas segura e estável;
  • Gestão eletrônica de prontuários, integrado ao fluxo da clínica;
  • Ferramentas de CRM, como mostram as dicas para escolher CRM veterinário em 2025, otimizando acompanhamento, retornos e agendamentos digitais.

Evite dispersão: menos é mais. Foque em poucos recursos bem configurados antes de sair testando dezenas de sistemas.

3. adapte processos do dia a dia
  1. Agendamento digital: facilite marcações via WhatsApp, site ou app. Isso reduz ligações e aproxima clientes. Herramentas que automatizam lembretes fazem diferença;
  2. Documentação: armazene laudos, termos de consentimento e prescrições em sistemas confiáveis, organizando desde o início para evitar dores de cabeça depois;
  3. Protocolo para casos críticos: tenha diretrizes claras do que pode (ou não) ser feito à distância. Saber encaminhar ao presencial rapidamente é parte da ética.
4. oriente clientes e construa confiança

Ser transparente vale mais do que prometer o impossível. Mostre vantagens, explique limites, frise sempre a importância da avaliação presencial quando necessário. Conte histórias reais de casos em que a telemedicina agilizou o tratamento ou trouxe soluções a tutores distantes. Gera aproximação.

A confiança nasce do diálogo, não só da tecnologia.

Ganhos reais: por que implementar agora

O número impressiona: são mais de 160 milhões de pets no país. E, com a pandemia, grande parte dos tutores se habituou a agendar serviços online, inclusive de saúde animal. Ou seja, existe demanda – e quem não se adapta arrisca perder espaço.

  • Mais alcance: chega a clientes distantes, evitando deslocamentos desnecessários;
  • Fidelização: tutores valorizam comodidade, praticidade e comunicação ágil;
  • Gestão moderna: clínicas que apostam em telemedicina também investem melhor em marketing digital veterinário, reputação online e gestão da reputação online;
  • Diferencial: quem adota telemedicina agora mostra posicionamento moderno e atualizado. Isso fortalece autoridade digital.

Inteligência artificial e telemedicina: uma nova parceria

O próximo degrau passa pela automação personalizada. Agentes de IA integrados ao atendimento digital podem filtrar dúvidas simples, agilizar retornos, ajudar no acompanhamento pós-consulta e melhorar ainda mais o relacionamento com tutores. Como a Dövet já mostra em projetos de marketing veterinário, a inteligência artificial aplicada à saúde animal já está transformando o setor.

Eis um exemplo concreto: imagine o agendamento de uma nova consulta sendo feito totalmente pelo WhatsApp, com confirmação automática de horários, envio de lembretes e pré-triagem das necessidades do paciente, tudo antes do contato direto com o veterinário.

Tutora segurando smartphone em videochamada com veterinário e seu gato ao lado

Essa integração aumenta ainda mais a satisfação dos tutores e reduz tarefas repetitivas. Mas lembre-se: tecnologia só funciona quando resolve um problema real e melhora a vida das pessoas.

Dövet e a jornada rumo à telemedicina veterinária

Você já deve ter percebido: inovar requer mais que coragem. Pede estratégia. Na Dövet - Marketing Veterinário, nós ajudamos clínicas e hospitais veterinários a transformar toda a relação com clientes. Isso vai desde a criação de campanhas digitais até a escolha do melhor CRM, passando pela estruturação de rotinas digitais inteligentes.

Nosso método V.E.T. pode ser o empurrão final para tirar sua telemedicina do papel, e fazer dela seu maior diferencial. Inclusive, no nosso blog de marketing veterinário, compartilhamos novidades, cases e orientações para cada etapa desse processo.

O futuro não espera. E seus clientes já estão online.

Conclusão

A telemedicina veterinária em 2025 não é só modernidade – é adaptação a uma demanda crescente dos tutores e uma forma de diferenciar sua clínica nesse mercado em expansão constante. Passo-a-passo, com clareza, equipe alinhada e tecnologia como aliada, você sai na frente. Queremos ajudar você a criar experiências digitais seguras, práticas e, acima de tudo, inesquecíveis para seus clientes e pacientes. Conheça mais sobre as soluções Dövet e entre de vez para o novo universo do atendimento veterinário moderno!

Perguntas frequentes sobre telemedicina veterinária

O que é telemedicina veterinária?

Telemedicina veterinária é o atendimento remoto realizado por veterinários, geralmente por videochamada, chat ou telefone, para esclarecer dúvidas, fazer acompanhamento de pacientes, revisar exames ou orientar tutores. Segundo as regras atuais, ela serve tanto como forma de acompanhamento quanto para tirar dúvidas rápidas, não substituindo a avaliação presencial em situações de emergência ou na primeira consulta.

Como começar a usar telemedicina veterinária?

O primeiro passo é alinhar a equipe, escolher uma plataforma segura para as consultas e digitalizar a gestão dos prontuários. Também é importante informar aos clientes sobre o serviço e garantir que os atendimentos sigam as normas do Conselho Federal de Medicina Veterinária. Busque capacitação, ajuste processos de agendamento e tenha protocolos bem definidos para orientar os tutores.

Telemedicina veterinária vale a pena em 2025?

Sim. Com o crescimento do mercado pet no Brasil e a adaptação digital dos tutores após a pandemia, clínicas que oferecem telemedicina conseguem fidelizar clientes, ampliar seu alcance e diferenciar seus serviços. Em 2025, a tendência é que a procura só aumente, trazendo ganhos não apenas em agilidade, mas também em valor percebido pelos tutores.

Quais plataformas usar para telemedicina veterinária?

Existem diversas opções, desde ferramentas integradas de clínicas até soluções corporativas de videochamada. O fundamental é que a plataforma seja aprovada pelo setor, forneça segurança aos dados, permita arquivar conversas e documentação, além de facilitar o trabalho do veterinário no dia a dia. Preferencialmente, invista em soluções voltadas ao segmento veterinário e que se conectem a sistemas de CRM e gestão eletrônica de prontuários. Neste conteúdo, mostramos como escolher o CRM mais ajustado para o seu caso.

Quanto custa implementar telemedicina veterinária?

O preço depende do porte da clínica e do nível de tecnologia adotado. Gastos básicos envolvem mensalidades de plataformas seguras, treinamentos e possível atualização de equipamentos (como webcams, links de internet, etc.) Também não se esqueça do tempo para adaptação interna e eventual consultoria especializada. O investimento costuma se pagar com a fidelização de clientes e o aumento dos atendimentos digitais.

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